é junho, eu não escrevo desde janeiro.
deu pra perceber que não consegui comprar tempo, né ?
domingo, 13 de junho de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
sábado, 3 de outubro de 2009
"Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.Quem quase ganhou ainda joga,quem quase passou ainda estuda,quem quase morreu está vivo,quem quase amou não amou.Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.Desconfie do destino e acredite em você.Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Sem palavras pra esse texto, né.
Não sei qual é o nome da autora.
Não tem como não se identificar !
Sem palavras pra esse texto, né.
Não sei qual é o nome da autora.
Não tem como não se identificar !
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
vamos caminhar para o infinito. (?) não, dessa vez, não quero a mão de ninguém, vou sozinha e pensando com meus botões. quero ouvir minha própria respiração, dessa vez. sem ter que me preocupar com a falta de ar alheia. vou contar meus passos e declamar poemas para ninguém, ou melhor, para mim mesma. é melhor assim: vê agora como estamos bem ?
ideias avulsas entram e saem da minha cabeça, assim como as imagens que vejo passar. elas são frias, têm um tom de glamour, talvez hostilidade.
dessa vez, vou aprender como falar direito, como me fazer entender, em vez de ficar tentando compreender os outros. realmente, vejo mudanças. vejo mudanças em ti, vejo mudanças em mim.
de que valem momentos felizes ? são momentos felizes, ué. pois é, momentos. e se tentar esticar um pouquinho o prazo de validade desses momentos ? o que acontece ?
acho que eles se tornam banais, e vão perdendo a magia ao longo do tempo. talvez, não. sim, é exatamente isso. será ? ... então, depois de banalizar toda a situação, que antes era tão plena e satisfatória, restam pessoas amarguradas. amarguradas ? pessoas que vão demorar para sentir o gostinho salgado da brisa do verão, novamente. demora tanto assim ? é, nem tanto.
eu disse que não queria conversar. já tinha falado que seria melhor assim.
nunca dá certo, no momento em que os lábios se movem pra falar, o pensamento já é diferente.
diz qual é o problema com isso tudo. nunca sei o que faço de errado. ou de certo.
a vida só vale a pena quando examinada - já dizia aristóteles, preciso avaliar minhas atitudes.
complicado é ter ideias, complicado é ir ao quarto cuja foto emoldurada seja com outra pessoa, complicado é escrever cartas e realmente falar. muito mais fácil é moldar e penerar exatamente o que deve ser dito (ainda mais depois do advento da internet! - por isso odeio. horrível, estragou as relações pessoais,), para haver exatos momentos de segurança total. completamente planejados e calculados. talvez, não. verdade. às vezes, não.. difícil controlar tudo. fácil deixar fugir do controle. muito fácil.
ideias avulsas entram e saem da minha cabeça, assim como as imagens que vejo passar. elas são frias, têm um tom de glamour, talvez hostilidade.
dessa vez, vou aprender como falar direito, como me fazer entender, em vez de ficar tentando compreender os outros. realmente, vejo mudanças. vejo mudanças em ti, vejo mudanças em mim.
de que valem momentos felizes ? são momentos felizes, ué. pois é, momentos. e se tentar esticar um pouquinho o prazo de validade desses momentos ? o que acontece ?
acho que eles se tornam banais, e vão perdendo a magia ao longo do tempo. talvez, não. sim, é exatamente isso. será ? ... então, depois de banalizar toda a situação, que antes era tão plena e satisfatória, restam pessoas amarguradas. amarguradas ? pessoas que vão demorar para sentir o gostinho salgado da brisa do verão, novamente. demora tanto assim ? é, nem tanto.
eu disse que não queria conversar. já tinha falado que seria melhor assim.
nunca dá certo, no momento em que os lábios se movem pra falar, o pensamento já é diferente.
diz qual é o problema com isso tudo. nunca sei o que faço de errado. ou de certo.
a vida só vale a pena quando examinada - já dizia aristóteles, preciso avaliar minhas atitudes.
complicado é ter ideias, complicado é ir ao quarto cuja foto emoldurada seja com outra pessoa, complicado é escrever cartas e realmente falar. muito mais fácil é moldar e penerar exatamente o que deve ser dito (ainda mais depois do advento da internet! - por isso odeio. horrível, estragou as relações pessoais,), para haver exatos momentos de segurança total. completamente planejados e calculados. talvez, não. verdade. às vezes, não.. difícil controlar tudo. fácil deixar fugir do controle. muito fácil.
tenho andado distraído, impaciente e indeciso. e ainda estou confuso, só que agora é diferente : estou tão tranquilo e tão contente. quantas chances disperdicei quando o que eu mais queria era provar pra todo mundo que eu nao precisava provar nada pra ninguém. me fiz em mil pedaços , pra você juntar. e queria sempre achar explicação pro que eu sentia. como um anjo caído, fiz questão de esquecer que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira. mas não sou mais tão criança, a ponto de saber tudo. já não me preocupo se eu não sei porquê. às vezes o que eu vejo quase ninguém vê. eu sei que você sabe quase sem querer que eu vejo o mesmo que você. tão correto e tão bonito o infinito é realmente um dos deuses mais lindos. sei que às vezes uso palavras repetidas ,mas quais são as palavras que nunca são ditas ? me disseram que você estava chorando. e foi então que eu percebi como te quero tanto. (...)
antes que chamem de plágio, fiquei com preguiça de botar aspas. vamo combinar, dá pra saber quando é Renato Russo, né.
antes que chamem de plágio, fiquei com preguiça de botar aspas. vamo combinar, dá pra saber quando é Renato Russo, né.
domingo, 12 de abril de 2009
“Em algum lugar perto das árvores, eu acho que é possível encontrarmos a felicidade plena. Talvez estender uma toalha na grama, sentar e observar, seja a droga menos perigosa. Ignorar os insetos, deitar e deixar o sono chegar. Enquanto isso, respirar fundo e sentir, realmente, o cheiro que nos rodeia. Olhar a intensidade de cada cor de cada folha, de cada pedacinho do céu. Não precisa ser “um dia ensolarado sem nuvens no céu”, muito pelo contrário. Dias nublados são tão interessantes quanto – se não mais – dias cheios de sol e calor. As luzes são perfeitas para fotografias (diz meu avô) e as nuvens fazem desenhos inimagináveis e maravilhosos, quer ver num final de tarde.” Que clichê!
Os pensamentos infinitos se acorretam na vontade de ser feliz. Talvez o momento seja propício para uma reflexão, talvez o melhor seja esvaziar a mente. Não tenho paciência para clichês, o certo é apenas deixar as vontades assumirem o comando por alguns instantes. Daí sim, essa “felicidade” estará lá.
Os pensamentos infinitos se acorretam na vontade de ser feliz. Talvez o momento seja propício para uma reflexão, talvez o melhor seja esvaziar a mente. Não tenho paciência para clichês, o certo é apenas deixar as vontades assumirem o comando por alguns instantes. Daí sim, essa “felicidade” estará lá.
O nada
Cheguei no ponto de ônibus já enjoada. Atrasada, como sempre, quando perguntei se a linha pela qual eu esperava já havia passado, tive a resposta mais inconveniente que poderia ter no momento.
Certifiquei-me do trocado no bolso, arrumei um jeito mais confortável para esperar, mesmo que em pé, e assim permaneci.
Permaneci, até que o vitral da igreja à frente me chamara atenção. Nada que pudesse me concentrar por muito tempo.
Depois de alguns poucos momentos, pensando em nada, um carro preto deu sinal para estacionar na calçada em que me encontrava. Eu estava escutando música, com fones de ouvido, quando percebi algo além do barulho dos carros passando. Tirei os fones. O carro preto, o qual um senhor manobrava, estava com os vidros totalmente abertos, então me deparei com uma outra música. O som era uma mescla de violino e piano, em tons fortes.
O senhor continuava a manobrar, e eu – que já tirara os fones-, a apreciar. Quando me dei conta, encarava o carro com tamanha seriedade que pessoas em volta já estranhavam minha reação, enquanto o homem nem notar minha presença, havia notado. Contudo, não me intimidei. Estava maravilhada.
Comecei a imaginar, comecei a querer puxar um assunto. E se ele fechasse o vidro na minha cara? Eu queria saber ao menos o artista que compunha ou tocava aquela trilha sonora. Eu queria, eu podia dar aqueles dois passos e demonstrar o quão animada eu estava com tudo aquilo. Mas iria parecer ridículo. E as pessoas em volta? Seria patético. Inclusive, talvez tanto o senhor quanto os outros, teriam a impressão errada sobre mim.
Enquanto meus pensamentos fluíam, enfim, o carro estava estacionado ainda de janelas abertas e seu motorista abrira e começara a ler um livro, e um ônibus levou quase todos que esperavam ao meu lado.
Era minha chance. Cheguei a dar os dois passos, mas como se o senhor tivesse me repelido, chegou o carro mais à frente, numa vaga melhor.
Meu coração disparou, comecei a suar frio, de forma que apenas pensar em me manifestar quanto à ‘sua música’, já se tornava quase impossível para mim.
Não parei de querer tentar, naquele momento eu já precisava saber, perguntar pelo menos o nome do Cd. Entretanto, minha vontade que aumentava só parecia diminuir minha coragem.
Retornei à realidade por alguns segundos: não queria perder o ônibus. Mas logo retornei ao meu mundo paralelo momentâneo e os vidros do carro tinham sido fechados. Tudo havia acabado. A oportunidade se perdera. E talvez até, toda aquela “maravilha” possa não ter servido para nada – eu pensava.
O homem lentamente fechou seu livro, abriu a porta do carro, saiu, a trancou. “Pronto! Agora se ele vier na minha direção, eu falo!”
Ele foi caminhando para o lado contrario sem olhar para trás.
No instante em que parei de segui-lo com os olhos, ao dobrar a esquina, o nada voltou à minha cabeça.
Um segundo depois meu ônibus chegou.
Certifiquei-me do trocado no bolso, arrumei um jeito mais confortável para esperar, mesmo que em pé, e assim permaneci.
Permaneci, até que o vitral da igreja à frente me chamara atenção. Nada que pudesse me concentrar por muito tempo.
Depois de alguns poucos momentos, pensando em nada, um carro preto deu sinal para estacionar na calçada em que me encontrava. Eu estava escutando música, com fones de ouvido, quando percebi algo além do barulho dos carros passando. Tirei os fones. O carro preto, o qual um senhor manobrava, estava com os vidros totalmente abertos, então me deparei com uma outra música. O som era uma mescla de violino e piano, em tons fortes.
O senhor continuava a manobrar, e eu – que já tirara os fones-, a apreciar. Quando me dei conta, encarava o carro com tamanha seriedade que pessoas em volta já estranhavam minha reação, enquanto o homem nem notar minha presença, havia notado. Contudo, não me intimidei. Estava maravilhada.
Comecei a imaginar, comecei a querer puxar um assunto. E se ele fechasse o vidro na minha cara? Eu queria saber ao menos o artista que compunha ou tocava aquela trilha sonora. Eu queria, eu podia dar aqueles dois passos e demonstrar o quão animada eu estava com tudo aquilo. Mas iria parecer ridículo. E as pessoas em volta? Seria patético. Inclusive, talvez tanto o senhor quanto os outros, teriam a impressão errada sobre mim.
Enquanto meus pensamentos fluíam, enfim, o carro estava estacionado ainda de janelas abertas e seu motorista abrira e começara a ler um livro, e um ônibus levou quase todos que esperavam ao meu lado.
Era minha chance. Cheguei a dar os dois passos, mas como se o senhor tivesse me repelido, chegou o carro mais à frente, numa vaga melhor.
Meu coração disparou, comecei a suar frio, de forma que apenas pensar em me manifestar quanto à ‘sua música’, já se tornava quase impossível para mim.
Não parei de querer tentar, naquele momento eu já precisava saber, perguntar pelo menos o nome do Cd. Entretanto, minha vontade que aumentava só parecia diminuir minha coragem.
Retornei à realidade por alguns segundos: não queria perder o ônibus. Mas logo retornei ao meu mundo paralelo momentâneo e os vidros do carro tinham sido fechados. Tudo havia acabado. A oportunidade se perdera. E talvez até, toda aquela “maravilha” possa não ter servido para nada – eu pensava.
O homem lentamente fechou seu livro, abriu a porta do carro, saiu, a trancou. “Pronto! Agora se ele vier na minha direção, eu falo!”
Ele foi caminhando para o lado contrario sem olhar para trás.
No instante em que parei de segui-lo com os olhos, ao dobrar a esquina, o nada voltou à minha cabeça.
Um segundo depois meu ônibus chegou.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Sem título
Não me deixe ficar sozinho nesta noite. As saudades e a melancolia tomarão conta de mim, vou prever o futuro e cantar canções de amor. Agora me diga, por que sinto felicidade? Estarei dormindo e sonhando com neve, então acordarei e andarei dez mil quilômetros. Isto me deixa cansado, moças. Talvez vocês queiram aproveitar esta vista comigo, enquanto não vou me recolher. Minha cabeça gira em busca de lugares para onde ir, porém não me sinto pronto. Mesmo assim vou viajando com os olhos fechados. Vou ver o pôr-do-sol e em seguida tomar um banho de mar. Vou sentir as pernas bambas quando os vir, perdoe-me se não sou claro. Vou dançar fora do ritmo e cantar desafinado, enquanto as lembranças vão surgindo. Antes de deitar-me nas nuvens irei voar com o vento, irei perguntar a Deus se voltarei para casa e se o paraíso existe. A memória foi se aquecendo e criando novos fatos. Algumas pessoas passaram e não fizeram muita diferença, outras gostavam da mágoa. Então me deitei na grama, senti o aroma da chuva. Se não for por mim, por ti, mas vem comigo que eu te mostro como fazer isso também. Vamos tocar gaita e sentir cócegas nos lábios. Vamos criar coragem e descer as pirâmides de bicicleta. Sentir o corpo ficar para trás e que nada mais importa. Nada mais importa.
(Olha que super hiper mega inspiração pra coisas sem sentido ! Uau.)
(Olha que super hiper mega inspiração pra coisas sem sentido ! Uau.)
segunda-feira, 26 de maio de 2008
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais, e te perder de vista assim é ruim demais. E é por isso que atravesso o teu futuro e faço das lembranças um lugar seguro. Não é que eu queira reviver nenhum passado, nem revirar um sentimento revirado, mas toda vez que eu procuro uma saída acabo entrando sem querer na tua vida. (A outra Ana Carolina - Quem de Nós Dois)
Várias coisas a serem ditas, e como expressá-las? Continuo buscando uma forma de escrever algo, assim acalmando-me.
That's all folks.
Várias coisas a serem ditas, e como expressá-las? Continuo buscando uma forma de escrever algo, assim acalmando-me.
That's all folks.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
''Que incrivel o ser humano, nao? A capacidade de se adaptar a um meio, de mudar sua maneira de ser e até nao saber quem foi... e de talvez um dia conseguir se lembrar. Que incrível! A capacidade de associar fatos a sentimentos, de ter desejado nao mudar nada... A capacidade de sentir saudades e ter lembranças e de saber, e de querer, e de simplesmente poder ser. Com um princípio fundamental, consegue mudar um curso para alcançar sua real meta. Até o momento em que mais nada existe, o real se confunde com algo além da explicaçao, e o que resta são as lembranças, o que resta é a saudade. Porque o que podemos ser, se não, algo daquilo que já fomos? E o que nos resta são as lembranças, é a saudade.''
Um amigo muito querido me mandou uma mensagem com esse texto. Acho que tem tudo a ver.
Um amigo muito querido me mandou uma mensagem com esse texto. Acho que tem tudo a ver.
sábado, 19 de abril de 2008
Geente, eu não sabia que a vida podia brincar com a gente desse jeito: dar uma reviravolta e ainda por cima apontar pra ti e rir da tua cara de bobo! Mas tanto acontece, que comigo de um dia pro outro aconteceu, tudo mudou. Rotina, convivência, casa, estudos, pessoas. Qualquer coisa, antes banal, virou saudade. Parece que tudo que sobrou foram as lembranças, afinal cada um segue sua vida de acordo com seus princípios e interesses. Quando tudo isso acontece, a gente acha que o mundo, o universo vai conspirar a nosso favor, que tudo vai começar a dar certo, porque a gente ta no lugar onde ja deveria estar. Talvez seja uma boa teoria para quem nao tem coraçao. Não adianta.. Quando a familia nao tá toda reunida ou quando nos encontramos no meio de pessoas queridas, mas que ainda não são aqueles com quem temos intimidade, não parece que ta tudo certo, tudo azul e lindo - como antes.
A adaptaçao ao novo é dificil, é muito bom, mesmo. Mas ao pensar que será assim a partir de agora, dá medo.
Na verdade, esse frio na barriga é mais que natural... Só que sabe como é, a gente sempre faz tempestade num copo d'água.
Eu tenho pena do passado, de pensar que nada nunca vai voltar a ser como era, em tantos aspectos.
Mas nao adianta né, o que restam sõ as lembranças. Sempre vai ser assim.
A adaptaçao ao novo é dificil, é muito bom, mesmo. Mas ao pensar que será assim a partir de agora, dá medo.
Na verdade, esse frio na barriga é mais que natural... Só que sabe como é, a gente sempre faz tempestade num copo d'água.
Eu tenho pena do passado, de pensar que nada nunca vai voltar a ser como era, em tantos aspectos.
Mas nao adianta né, o que restam sõ as lembranças. Sempre vai ser assim.
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Eu não entendo como tem tanta gente se matando pra estudar, trabalhar, e até mesmo os dois, pra "ser alguém na vida" enquanto outros nem sabem o que é limpar o próprio bumbum. Quero dizer, até entendo - não sou a palmatória do mundo - afinal cada família oferece um tipo de criação, mas não consigo ver esta realidade e aceitá-la.
Já existem exemplos 'clássicos' para este tipo de comportamento. O menino que tinha tudo para dar certo: boa educação, confiança da família, uma bela herança dos pais, junto com alguma loja ou empresa para começar a carreira, ele de repente cresce, se dá conta disso e resolve virar maconheiro. Ao invés de crescer e melhorar, regrediu, porque se sentiu adulto demais para tomar as próprias decisões, sendo elas responsáveis ou não.
A mesma coisa acontece com algumas meninas, quando não querem mais ir de trança pro colégio, ou fazer uma festa de aniversário sem convidar meninos.
São fases da vida, com certeza, porém, existem pessoas que ficam presas nessas fases, ao passar dos anos. Em vez de enriquecerem sua mente com as experiências de vida e coisa e tal, ficam felizes pois a cada ano a menos de independência, é uma liberdade a mais pra fazerem o que sonhavam quando tinham 13 anos.
Eu vejo diariamente, pessoas que não fazem exatamente nada da vida. Quero dizer, vão pra aula, já que são obrigados. Lá, fazem um auê quando bem entendem, e só estudam a arte de desfiles de moda por cima do uniforme (quando o uniforme faz parte do modelito, claro). Um competindo com o outro. E quando são reprovados em qualquer coisa, seja no comportamento ou numa nota, seus pais pagam para não se incomodarem. Unindo o útil ao agradável. Quem é que quer ser pai 'de verdade', de um maconheirinho que se acha porque usa bonés de marca, surfa, usa meias puxadas até os joelhos, pega todas e se acha mais gostoso que o Brad Pitt? Só alguém que foi assim na adolescência. Ou quem que quer ficar tentando resolver os problemas de uma menina mimada, que só acorda cedo, mesmo, pra se pintar a fim de assistir à aula maquiada até as córneas? Que durante uma explicação não para de falar de marcas, festas, futilidades, ou puxando o saco de um daqueles maconheirinhos, sobre os quais falei?
Não vou ficar xingando pessoas que se comportam assim, muito menos generalizar. Conheço algumas pessoas com boa intenção, e até bem esforçadas, que agem dessa maneira. Entretanto, ao mesmo tempo, é muito difícil compreender todos esses pensamentos. Essa gente toda, só quer agradar os outros, se autoafirmar. E ao invés disso, deveriam estar estudando para o vestibular, trabalhando, ou pelo menos sendo útil em algo! Mas como exigir tanto de gente que não sabe nem limpar o bumbum direito? (Claro, não sei se literalmente.. Refiro-me à idade psicológica de cada um) Bom, como eu já disse antes, não sou a palmatória do mundo. Só acredito que um julgamento, se é para ser bem feito, deve ter base no presente, e não no passado.
Já existem exemplos 'clássicos' para este tipo de comportamento. O menino que tinha tudo para dar certo: boa educação, confiança da família, uma bela herança dos pais, junto com alguma loja ou empresa para começar a carreira, ele de repente cresce, se dá conta disso e resolve virar maconheiro. Ao invés de crescer e melhorar, regrediu, porque se sentiu adulto demais para tomar as próprias decisões, sendo elas responsáveis ou não.
A mesma coisa acontece com algumas meninas, quando não querem mais ir de trança pro colégio, ou fazer uma festa de aniversário sem convidar meninos.
São fases da vida, com certeza, porém, existem pessoas que ficam presas nessas fases, ao passar dos anos. Em vez de enriquecerem sua mente com as experiências de vida e coisa e tal, ficam felizes pois a cada ano a menos de independência, é uma liberdade a mais pra fazerem o que sonhavam quando tinham 13 anos.
Eu vejo diariamente, pessoas que não fazem exatamente nada da vida. Quero dizer, vão pra aula, já que são obrigados. Lá, fazem um auê quando bem entendem, e só estudam a arte de desfiles de moda por cima do uniforme (quando o uniforme faz parte do modelito, claro). Um competindo com o outro. E quando são reprovados em qualquer coisa, seja no comportamento ou numa nota, seus pais pagam para não se incomodarem. Unindo o útil ao agradável. Quem é que quer ser pai 'de verdade', de um maconheirinho que se acha porque usa bonés de marca, surfa, usa meias puxadas até os joelhos, pega todas e se acha mais gostoso que o Brad Pitt? Só alguém que foi assim na adolescência. Ou quem que quer ficar tentando resolver os problemas de uma menina mimada, que só acorda cedo, mesmo, pra se pintar a fim de assistir à aula maquiada até as córneas? Que durante uma explicação não para de falar de marcas, festas, futilidades, ou puxando o saco de um daqueles maconheirinhos, sobre os quais falei?
Não vou ficar xingando pessoas que se comportam assim, muito menos generalizar. Conheço algumas pessoas com boa intenção, e até bem esforçadas, que agem dessa maneira. Entretanto, ao mesmo tempo, é muito difícil compreender todos esses pensamentos. Essa gente toda, só quer agradar os outros, se autoafirmar. E ao invés disso, deveriam estar estudando para o vestibular, trabalhando, ou pelo menos sendo útil em algo! Mas como exigir tanto de gente que não sabe nem limpar o bumbum direito? (Claro, não sei se literalmente.. Refiro-me à idade psicológica de cada um) Bom, como eu já disse antes, não sou a palmatória do mundo. Só acredito que um julgamento, se é para ser bem feito, deve ter base no presente, e não no passado.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Não sei como tive coragem de nomear isso aqui de Tomate com Laranja. Eu nem gosto de tomate! Muito menos acompanhado de uma laranja. Credo.
Era o esmalte que eu estava usando: tomate, com laranja por cima. Ficou bem bonito.
E então, por que as pessoas têm que se mudar, e ir embora das nossas vidas?
Por quê?
Era o esmalte que eu estava usando: tomate, com laranja por cima. Ficou bem bonito.
E então, por que as pessoas têm que se mudar, e ir embora das nossas vidas?
Por quê?
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